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Cade aprova aquisição da ESGás pela Energisa; grupo lucra R$ 509 milhões no 1T23

O grupo Energisa reportou lucro líquido consolidado de R$ 509 milhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 6,4% em comparação ao 1T22. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação) cresceu 12,6% e atingiu R$ 1.858,9 milhões no 1º trimestre de 2023. De janeiro a março, a receita operacional líquida consolidada, sem a receita de construção, atingiu R$ 5,37 bilhões, o que representa redução de 0,6% em relação ao registrado no 1T22. Em 31 de março, a Energisa venceu o leilão de privatização para aquisição de 100% do capital social da Companhia de Gás do Estado do Espírito Santo (ES Gás), pelo valor de R$ 1.423 milhões. A operação foi autorizada nesta sexta-feira, 12 de maio, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Cade aprova aquisição da ESGás pela Energisa; grupo lucra R$ 509 milhões no 1T23

O grupo Energisa reportou lucro líquido consolidado de R$ 509 milhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 6,4% em comparação ao 1T22. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação) cresceu 12,6% e atingiu R$ 1.858,9 milhões no 1º trimestre de 2023.

De janeiro a março, a receita operacional líquida consolidada, sem a receita de construção, atingiu R$ 5,37 bilhões, o que representa redução de 0,6% em relação ao registrado no 1T22.

Em 31 de março, a Energisa venceu o leilão de privatização para aquisição de 100% do capital social da Companhia de Gás do Estado do Espírito Santo (ES Gás), pelo valor de R$ 1.423 milhões. A operação foi autorizada nesta sexta-feira, 12 de maio, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Os resultados deste primeiro trimestre refletem nosso olhar para a diversificação de portifólio, como uma alavanca de crescimento do grupo”, declara o CEO do grupo Energisa, Ricardo Botelho. “A entrada da Energisa no mercado de gás e os investimentos em geração distribuída são movimentos que materializam essa estratégia, que tem sido implementada em sinergia com o fortalecimento das distribuidoras”, complementa.

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A (re)energisa encerrou o 1T23 com 211,3 MWp de potência instalada em geração distribuída e 59 plantas operacionais nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Ao final do mês de abril a capacidade instalada atingiu 231 MWp. Os investimentos neste segmento totalizaram R$ 162,9 milhões no período.

Os investimentos consolidados do grupo alcançaram R$ 1.354,9 milhões no 1T23, redução de 3,3% em relação ao mesmo período ano anterior.

As vendas de energia se mantiveram estáveis no primeiro trimestre quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, atingindo 9.405,9 GWh. As perdas totais de energia elétrica consolidadas representaram 12,42% da energia injetada, mantendo-se abaixo do patamar regulatório (13,10%).

Ainda em março, foi emitido termo de liberação das obras da transmissora EPA II, na subestação Integradora Sossego, no Pará. O empreendimento foi finalizado com 60 dias de antecedência em relação ao prazo previsto para entrada comercial, gerando uma receita adicional à transmissora de aproximadamente R$ 890 milhões.

Hoje, a Energisa mantém 12 concessões de transmissão com aproximadamente 3.116 mil km em linhas de transmissão e 14.372 MVA de capacidade de transformação. A Receita Operacional Anual consolidada é de R$ 781,5 milhões, sendo R$ 742,6 milhões de RAP (ciclo 2022-23) e R$ 38,9 milhões em receitas de fibra ótica.

Já as despesas Pessoal, Material, Serviço e Outros (PMSO) do grupo cresceram 20,4% Re atingiram R$ 744,3 milhões no período. A dívida líquida consolidada totalizou R$ 21.739,3 milhões em 31 de março de 2023, contra R$ 22.181,9 milhões no final de dezembro de 2022. A posição de caixa e equivalentes de março era de R$ 6.879,2 milhões e os créditos setoriais somaram R$ 163 milhões.