A Cargill, companhia norte-americana de agronegócios, fez uma operação financeira com o Banco do Brasil de US$ 240 milhões para o ‘ESG Time Deposit’ América Latina, cujos recursos devem ser usados em setores de exportação do país, como as áreas de alimentos e energia.
De acordo com a multinacional, o montante deve ser aplicado em projetos de gestão ambiental e de recursos naturais, transporte limpo, energia renovável, agricultura de baixo carbono, moradias acessíveis, dentre outros conectados com as áreas de atuação da Cargill, e contribuir para um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, todos os projetos subsidiados terão que respeitar os critérios de elegibilidade do Framework de Finanças Sustentáveis do banco do Brasil.
“O anúncio se alinha com o compromisso que tem orientado os esforços da Cargill para alcançar uma cadeia produtiva ainda mais transparente e sustentável. No ano passado, por exemplo, a empresa selecionou uma série de projetos com intuito de alcançar a recuperação de 100 mil hectares de áreas degradas no Brasil em um prazo de até cinco anos. Essas novidades se somam aos programas para otimizar o uso de água, reduzir a emissão de gases que causam efeito estufa e ao uso de biomassa para gerar energia em suas fábricas”, afirma a Cargill, em nota.
Segundo o Euro Bank, o ‘ESG Time Deposit’ é uma solução que permite às companhias colocarem o excesso de liquidez do seu negócio em um depósito a prazo que considere os critérios ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês). Dessa forma, a empresa contribui para projetos de desenvolvimento sustentável, demonstrando seu compromisso com um ambiente de baixo carbono.