A estatal mineira Cemig prevê investir R$ 173 milhões até o final deste ano na instalação de 7.445 religadores na sua área de concessão. Esses equipamentos, segundo a empresa, recompõem o sistema elétrico automaticamente, no menor tempo possível, em caso de interrupções por defeitos transitórios.
Com cerca de 540.000 km de linhas e redes, a Cemig pretende instalar os religadores tanto nas redes elétricas urbanas quanto nas rurais, sendo que apenas na região metropolitana de Belo Horizonte serão adicionados 558 novos equipamentos à rede de distribuição.
“Nas cidades, a instalação dos equipamentos busca atender áreas com grande concentração populacional e de manutenção da vida, como hospitais, por exemplo, e assim garantir a continuidade do abastecimento para o maior número de clientes em caso de uma oscilação transitória na rede elétrica. Em áreas rurais, em que os circuitos são longos e atendem a clientes muitas vezes dispersos, a instalação de religadores agiliza o restabelecimento a essas unidades, evitando que os defeitos afetem circuitos maiores”, afirma Gleiston Bianch Andrade, gerente de gestão de ativos da distribuição.
Segundo a empresa, caso haja um problema na rede elétrica de distribuição, como sobrecarga por curto-circuito, os religadores automáticos realizam ciclos de aberturas e fechamentos do sistema elétrico. Assim, os equipamentos isolam os trechos defeituosos e agilizam os reparos.
“Os religadores são essenciais para o rápido restabelecimento dos nossos clientes, em caso de ocorrências no sistema elétrico. Dessa forma, quando uma árvore cai sobre a rede elétrica, por exemplo, e interrompe o fornecimento de energia, o sistema já identifica o ponto onde houve a interferência, e o equipamento isola a área danificada para normalizar imediatamente o fornecimento de energia para os clientes que tiveram o serviço interrompido e não estão naquele determinado trecho defeituoso”, explica Andrade.