A Cemig anunciou a substituição de sete mil torres de madeira de sua linha de distribuição por estruturas metálicas. A medida tem como objetivo aumentar a confiabilidade do fornecimento, sobretudo após o aumento nas queimadas em áreas rurais de Minas Gerais. Segundo a empresa, estes circuitos conectam as subestações, geralmente percorrendo longas distâncias em áreas rurais.
A troca de equipamentos deve ser concluída até o fim de 2028, com investimentos da ordem de R$ 2 bilhões. No processo, haverá a substituição de 2,5 mil quilômetros de linhas de distribuição, que passarão de 69 kV para 138 kV.
Além de dar mais segurança às operações, a substituição das torres deve reduzir a necessidade de manutenções preventivas, como a aplicação de tinta antichamas, que eram obrigatórias nas estruturas de madeira.
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Empresa possui uma equipe que monitora, em tempo real, as condições climáticas da sua área de concessão, que abrange 774 municípios mineiros.
A Cemig informa que, desde 2019, já substituiu de 700 quilômetros de linhas de distribuição, o que corresponde à troca de 1,8 mil estruturas de madeiras por outras metálicas. Até 2028, a empresa deve investir cerca de R$ 1,5 bilhão para a substituição de mais 1,8 mil quilômetros de linhas, representando mais 5 mil torres.
Incêndios em Minas Gerais
A Cemig tem sofrido consequências do aumento de incêndios em Minas Gerais. Segundo a empresa, até agosto deste ano, o abastecimento a 205 mil unidades consumidoras foi interrompido em 184 incidentes provocados por incêndios. Até julho de 2023, o montante era de 55 mil unidades afetadas por 112 incidentes provocados por incêndios.
Em agosto, 120 MW da empresa foram desligados em função de queimadas e, em setembro, pelo menos dois episódios levaram a cortes de energia na rede da empresa.
