Venda de PCHs

Cemig suspende leilão de PCHs após ausência de proposta 

A Cemig informou ao mercado nesta quinta-feira, 28 de junho, que suspendeu o leilão na B3 que tinha como objeto a venda de quatro usinas hídricas, com potência total de 14,8 MW.

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Vidro da entrada do escritório da Cemig com as cores verde e amarela. Ao fundo, tem um homem parado.jpg | Divulgação

A Cemig informou ao mercado nesta quinta-feira, 28 de junho, que suspendeu o leilão na B3 que tinha como objeto a venda de quatro usinas hídricas, com potência total de 14,8 MW. O leilão foi anunciado em abril e, segundo a empresa, a interrupção ocorreu pela ausência de apresentação de propostas, conforme edital publicado.

No comunicado, a Cemig diz que vai reavaliar o projeto e reafirmou seu compromisso de perseguir a otimização do portfólio de ativos, sua eficiência operacional e a alocação de capital.

O leilão estava previsto para ser realizado no dia 3 de julho e tinha como meta a alienação das usinas PCH Machado Mineiro, com potência de 1,7 MW; UHE Sinceridade, com potência de 1,4 MW; UHE Marmelos, com potência de 4 MW; e UHE Martins, com potência de 7,7 MW.

Destas, apenas a PCH Machado Mineiro faz parte do atual portfólio da Cemig GT. As demais estão sob subsidiárias integrais da Cemig.

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Em teleconferência com acionistas realizada em 22 de março sobre os resultados do quarto trimestre da Cemig, a diretoria da companhia avaliou como positiva a política de desinvestimentos de ativos menos estratégicos, que já teria rendido R$ 9 bilhões aos cofres da empresa e possibilitado alocação de recursos em negócios de maior sinergia com as atividades principais da Cemig.

Federalização da Cemig

Em relação à federalização da empresa no âmbito da negociação para equacionar a dívida do estado de Minas Gerais, a Cemig publicou fato relevante informando que questionou o governo o estado sobre o assunto e ele respondeu que, até o momento, não há definição de projeto de lei referente às possíveis condições de renegociação dessa dívida.

Posicionamento Copasa

A Copasa também está envolvida no acordo de quitação de dívida do estado e disse também que, até o momento, não há uma definição de projeto de lei sobre a renegociação.

“No momento, o estado de Minas Gerais não dispõe de informações adicionais, além daquelas já estabelecidas no Regime de Recuperação Fiscal”, destacou Carlos Augusto Botrel Berto, diretor Financeiro e de Relação com Investidores da empresa, em nota.