O grupo Apolo Energia, por meio de sua subsidiária Apolo Renováveis, investirá R$ 2 bilhões na construção de 130 projetos de usinas solares fotovoltaicas na modalidade geração distribuída a serem implantados em um horizonte de 18 meses. Além disso, já investiu R$ 2 bilhões em um pipeline de 600 MWp de projetos de geração centralizada, com entrega prevista para 2024 e 2025, que aguardam estruturação financeira e o fechamento da venda de energia de longo prazo.
No caso da geração distribuída, os projetos estão localizados nos estados da Bahia, Ceará, Goiás Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, com usinas de 3,25 MWp e 6,5 MWp. Segundo Rodrigo Leite, sócio-diretor e CEO da Apolo Renováveis, os projetos devem adicionar 400 MWp ao portfólio da empresa nos próximos dois anos.
Para alcançar os R$ 2 bilhões em investimentos, Leite disse que a empresa tem buscado parceiros, bem como levantado recursos por meio da Apolo Asset, para alcançar R$ 700 milhões em equity. Já o restante, R$ 1,3 bilhão, vem de alavancagem com instituições financeiras, e dos quais, a empresa já tem equacionado mais da metade do equity, com expectativa de conclusão do volume de recursos total nos próximos 60 dias.
“Já temos, inclusive, o parecer de acesso, termo legal usado no setor que se refere a orçamentos já pré-definidos, para 80% dos projetos”, afirma o executivo.
Desde 2022, o grupo vem apostando em usinas de GD solar. No ano passado, uma primeira iniciativa abrangeu um volume de 100 MWp no estado de Minas Gerais. Atualmente, a companhia está à frente do investimento de 40 usinas de geração solar de geração distribuída no Brasil.
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