A Petrobras informou que iniciou a operação da unidade de abatimento de emissões atmosféricas (SNOX) da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, Pernambuco. O abatimento de emissões permitirá que a refinaria aumente o processamento em 27 mil barris por dia, respeitando o limite de emissões atmosféricas definido pelo órgão ambiental local. Assim, o processamento da refinaria passará de 88 mil barris por dia para 115 mil barris por dia.
Segundo a Petrobras, a SNOX é a primeira unidade de abatimento de emissões do refino brasileiro e das Américas com a capacidade de transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em ácido sulfúrico, adicionando assim um novo produto no portfólio a ser comercializado pela companhia. A estatal explica que o ácido produzido, dentre outras utilidades, é um importante insumo para tratamento e geração de água potável.
No processo de eliminação do SOx, a unidade produz também energia na forma de vapor, que será utilizada nas instalações da refinaria, reduzindo o consumo de gás para produção de energia.
Ampliação da Rnest
Também estão em andamento os preparativos para início das obras da ampliação (revamp) do trem 1 da Rnest, que proporcionará aumento de 15 mil barris por dia de capacidade, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal, de acordo com a Petrobras. A estatal espera concluir estas obras no primeiro trimestre de 2025, e iniciar o processo de contratação para conclusão das obras do trem 2, que adicionará uma capacidade de 130 mil barris por dia à refinaria.
As obras da Rnest foram paralisadas em 2015 em meio às denúncias da Lava-Jato. Em 2023, a Petrobras anunciou a retomada das obras do Trem 2 da refinaria.
Petrobras e CSN avaliam planta de hidrogênio de baixo carbono no Paraná
A Petrobras, a Companhia Siderúrgica Nacional S.A. (CSN), e a CSN Inova Soluções S.A., empresa do grupo dedicada a projetos de inovação, anunciaram a assinatura de um Protocolo de Intenções para a implantação de uma planta de hidrogênio de baixo carbono em escala comercial no Paraná.
Este acordo representa uma primeira etapa para estruturar uma parceria de negócios para a planta. No projeto em estudo, a produção do hidrogênio ocorrerá via eletrólise da água a partir energia renovável.