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A Brametal, fabricante de estruturas metálicas para o setor elétrico, fechou o ano de 2020 com faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão, um crescimento de cerca de 70% em relação ao ano anterior. No ano passado, a companhia também registrou recorde de produção de 200 mil toneladas de estruturas metálicas.
Para 2021, a meta da empresa é manter o faturamento em patamar superior a R$ 1 bilhão. Para isso, a companhia ampliou sua estratégia de atuação, tradicionalmente baseada no fornecimento de estruturas para linhas de transmissão, para passar a atender também a área de iluminação pública.
Nesse sentido, a companhia vai investir cerca de R$ 8 milhões para adaptar a fábrica de Linhares (ES) para produzir postes e braços para iluminação pública. A estratégia da empresa se deve à perspectiva de crescimento da demanda do setor, impulsionado pelas novas licitações de parcerias público-privadas (PPPs) para serviços de iluminação pública nos municípios.
Segundo Alexandre Schmidt, diretor Comercial e de Marketing da Brametal, o plano foi iniciado em meados do ano passado, com a formação de uma nova equipe, liderada por Ernesto Ullrich, especialista em vendas e nos segmentos de iluminação pública e eficiência energética. O objetivo da Brametal é atingir 50% de participação de mercado na área de postes e braços para iluminação pública em cinco anos.
De acordo com Schmidt, a estratégia é semelhante à adotada para o setor de transmissão de energia. Na prática, a intenção da companhia não é participar dos leilões de concessões do governo, e sim negociar o fornecimento dos equipamentos para investidores participantes desses leilões ou para as empreiteiras responsáveis pelos projetos. “Não queremos concorrer com os nossos clientes”, explicou o diretor.
Também faz parte da visão estratégica da companhia a tecnologia 5G, de rede de internet móvel, já que os postes também podem servir de suporte para rede de telecomunicações. Além disso, o novo investimento da empresa prevê ainda o fornecimento de estruturas metálicas para painéis solares, a partir deste ano.
Com relação ao setor de transmissão, Schmidt demonstra preocupação com a expectativa de baixa quantidade de projetos a serem ofertados nos dois leilões previstos para este ano. O receio do executivo é em relação a uma queda na demanda por torres e outros equipamentos, principalmente nos próximos dois anos, podendo causar inclusive perdas de emprego na indústria.