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Com menor geração eólica, lucro da AES brasil recua 23,7% no 1º tri, a R$ 70,9 milhões

Com menor geração eólica, lucro da AES brasil recua 23,7% no 1º tri, a R$ 70,9 milhões

A AES Brasil teve lucro líquido de R$ 70,9 milhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 23,7% em relação ao lucro de R$ 93 milhões registrado no primeiro trimestre do ano passado. Apesar da alta na receita da companhia, o custo com compra de energia mais que dobrou, saindo de R$ 108,9 milhões para R$ 245,2 milhões entre janeiro e março deste ano, com impacto direto na última linha do balanço.

Excluindo o impacto positivo da repactuação do risco hidrológico (GSF) no resultado do primeiro trimestre do ano passado, o lucro ajustado ficou praticamente estável no trimestre, com leve alta de 2,5%.

Na divisão por fontes de geração, o destaque foi a solar fotovoltaica, que teve lucro de R$ 57,1 milhões no trimestre, aumento de 208,5%. O lucro da geração hídrica caiu 53,8%, a R$ 42,9 milhões, reflexo do aumento do custo de produção e também do resultado financeiro negativo. Já o segmento eólico teve prejuízo de R$ 11,1 milhões, ante um lucro de R$ 5,6 milhões no mesmo período do ano passado.

A receita operacional líquida da companhia cresceu 21,6% no trimestre, a R$ 676,8 milhões, ao mesmo tempo em que o custo de produção e operação de energia da companhia cresceu 65,9%, a R$ 449,7 milhões.

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A geração hídrica cresceu 14% no trimestre, a 2.676 GWh, enquanto a geração eólica avançou 1%, a 408 GWh. O crescimento da geração eólica foi possível por conta da adição dos complexos Mandacaru e Salinas ao portfólio da AES Brasil, já que os empreendimentos existentes tiveram retração na energia gerada no período. Alto Sertão II teve queda de 11,4%, a 267,3 GWh, e Ventus gerou 73,5 GWh, baixa de 28%.

Já a geração solar cresceu 15% no trimestre, a 154 GWh, reflexo, principalmente, da retomada da operação comercial das usinas de Guaimbê e Agua Vermelha, que ficaram parcialmente indisponíveis entre o fim de 2020 e início de 2021, por falhas em equipamentos, e cuja manutenção e troca foi coberta pela garantia do fornecedor.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 13,9%, a R$ 52,1 milhões.