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Com queda do Brent, lucro da Petrobras recua 14,4% no 1º tri, a R$ 38,1 bilhões

A Petrobras teve lucro líquido de R$ 38,1 bilhões no primeiro trimestre do ano, retração de 14,4% na comparação com o lucro do mesmo intervalo do ano passado, refletindo a queda do preço do barril do petróleo tipo Brent, que teve uma cotação média de US$ 81,27 no período, 19,9% abaixo dos US$ 101,40 o barril registrados entre janeiro e março de 2022.

Com queda do Brent, lucro da Petrobras recua 14,4% no 1º tri, a R$ 38,1 bilhões

A Petrobras teve lucro líquido de R$ 38,1 bilhões no primeiro trimestre do ano, retração de 14,4% na comparação com o lucro do mesmo intervalo do ano passado, refletindo a queda do preço do barril do petróleo tipo Brent, que teve uma cotação média de US$ 81,27 no período, 19,9% abaixo dos US$ 101,40 o barril registrados entre janeiro e março de 2022.

A receita de vendas da companhia caiu 1,8%, a R$ 139 bilhões. A receita no mercado interno caiu 1,1%, a R$ 102,1 bilhões, enquanto do mercado externo a retração foi de 3,8%, a R$ 36,9 bilhões. 

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 6,7%, a R$ 72,5 bilhões. A relação entre dívida líquida e Ebitda, por sua vez, chegou a 0,58 vez, abaixo do indicador de 0,81 vez do mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, no período, sua estratégia de buscar oportunidades globais e o desenvolvimento de novos clientes foi decisiva para alterar o fluxo das exportações, aproveitando novas arbitragens e maximizar a geração de valor nas vendas. O percentual das exportações de petróleo da China saiu de 56% para 42%, enquanto a Europa cresceu, saindo de 14% para 26%. Também houve crescimento nas exportações para países da América Latina, que saíram de 9% para 22% do total.

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As exportações de derivados, por sua vez, continuaram concentradas em Cingapura, que recebeu 63% do total, acima dos 59% do mesmo período do ano passado. Na sequência, aparecem os Estados Unidos, com 18% do total, abaixo dos 28% do ano passado.

A companhia no primeiro trimestre do ano desembolsou R$ 8 bilhões em dividendos, referentes à segunda parcela dos proventos aprovados no terceiro trimestre de 2022.

Hoje, seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 1,89 por ação preferencial e ordinária, montante que será dividido em duas parcelas de R$ 0,94 cada, pagas em 18 de agosto e em 20 de setembro, respectivamente.

O montante chega a R$ 24,7 bilhões, sendo que cerca de R$ 9 bilhões irão para a União, acionista majoritária da estatal.