O conselho de administração da Petrobras autorizou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para eleição de oito cargos de conselheiros. Foi dado prazo de 45 dias para publicação do edital de convocação.
Essas posições no conselho foram preenchidas por voto múltiplo na AGE de 12 de abril deste ano. Poucos dias depois, contudo, o conselheiro Marcelo Gasparino apresentou renúncia do cargo, o que levantou o debate sobre a necessidade de uma nova assembleia para substituir todos os oito conselheiros eleitos no processo.
Inicialmente, a Petrobras afirmou que não iria convocar a AGE, uma vez que seu estatuto social prevê que a vaga pode ser eleita por um substituto eleito pelo conselho de administração até que fosse marcada nova assembleia de acionistas. Assim, a continuidade da gestão da companhia fica garantida.
Até a convocação da nova AGE, a Petrobras espera concluir o trabalho de apuração de votação relativo à eleição dos membro do conselho na assembleia de 12 de abril, que está sendo conduzido por uma consultoria especializada.
Logo depois da AGE, a companhia recebeu questionamentos de acionistas minoritários a respeito do processo de votação. Os minoritários da companhia questionaram, por exemplo, os resultados do boletim de voto a distância, devido a diferenças de redação nos boletins de voto à distância publicados em inglês e em português.