A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou ao mercado que não foi citada nem cientificada por nenhuma outra esfera da Justiça a respeito do indiciamento de executivos e do parlamentar Ricardo Barros por esquema de propina em contratos da empresa com Queiroz Galvão. A denúncia foi publicada pelos sites de notícias G1 e Poder360.
Os portais informaram que a denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) envolve contratos de quase R$ 200 milhões para contratação de duas empresas do setor de energia eólica, da Galvão Engenharia, pela Copel. O deputado Ricardo Barros teria, conforme as reportagens, se utilizado da influência que exercia sobre a diretoria da Copel.
A companhia paranaense atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. Conforme o comunicado, a Copel “segue monitorando o andamento do processo e mantendo interações com as autoridades competentes a fim de preservar o melhor interesse da empresa, seus acionistas e da sociedade paranaense”.
Além disso, a empresa reiterou quanto ao propósito “de processo sigiloso instalado no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual a Copel é vítima – e seus eventuais desdobramentos em outras esferas do Poder Judiciário – que recebeu, em 9 de agosto de 2019, carta de ordem expedida por aquela Corte referente a fatos ocorridos nos anos de 2011 e 2013”.