A CTG Brasil implementou um sistema de gestão de riscos de segurança nas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira. A medida faz parte do projeto de modernização das UHEs, conduzido desde 2017 e que envolve investimento de R$ 3 bilhões.
“Criamos uma estratégia flexível de gestão de segurança para processos de modernização de usinas hidrelétricas que nos possibilitou fazer ajustes com o avanço das atividades. Implementamos procedimentos para manter a interação fluida entre as equipes de modernização e operação, gerenciando pontos de conflito e garantindo a realização plena das atividades paralelamente”, afirma Aljan Machado, diretor de Saúde, Segurança e Qualidade da CTG Brasil.
Durante o processo de implementação dos sistemas, a companhia afirma que passou por alguns desafios iniciais como a identificação, o mapeamento e dimensionamento dos riscos inerentes à cada etapa do trabalho. Além disso, foi considerada a execução de medidas necessárias para garantir a segurança efetiva dos profissionais e causar o menor impacto possível na operação das usinas.
Para a equipe envolvida no projeto, um dos maiores aprendizados da implementação foi a Análise Preliminar de Risco (APR), fase em que é feita a avaliação técnica dos possíveis perigos que podem ameaçar a saúde e segurança dos trabalhadores.
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“A APR se tornou uma importante ferramenta de gestão para a execução de qualquer atividade. Nossas equipes de campo só são autorizadas a iniciar trabalhos depois da verificação e liberação da APR. Além de reforçar nosso foco em acidente zero, otimizou o tempo dos profissionais envolvidos e do prazo a ser cumprido em cada etapa”, diz Valdinei Miquelin, Gerente Operacional de Saúde e Segurança do Trabalho.
Além disso, desde que foi iniciado há três anos, o projeto de segurança constatou que, por intermédio da análise das informações do sistema de gestão, é possível identificar e priorizar as atividades de maior risco e otimizar a distribuição da equipe de segurança nas frentes de trabalho.
Com o projeto em andamento, a empresa padronizou os requisitos de segurança para cada etapa do processo de modernização: abertura da unidade geradora, remoção dos componentes, comissionamento e liberação para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Como parte do projeto de modernização, a CTG Brasil inaugurou um novo Centro de Operação da Geração (COG) na UHE Ilha Solteira. O espaço passa a comandar, monitorar e supervisionar 12 hidrelétricas e duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) da empresa, totalizando cerca de 7,6 GW distribuídos em 70 unidades geradoras.
