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A EDP Brasil produziu sua primeira molécula de hidrogênio verde (H2V) em sua nova unidade de geração, localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. A produção é o primeiro passo para a companhia desenvolver o projeto piloto de hidrogênio no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), que deve entrar em operação em janeiro de 2023 e contou com R$ 42 milhões em investimentos.
A Pecém H2V é um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que buscará desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de hidrogênio. A UTE Pecém comtempla ainda uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás hidrogênio.
“Ainda mais importante do que a produção da primeira molécula é a experiência que essa iniciativa trará para a EDP. Com o conhecimento adquirido, poderemos contribuir de maneira mais assertiva para expandir a produção de hidrogênio verde no país e para regulamentação do segmento”, afirmou João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.
O projeto conta com parcerias da Hytron, fornecedora da eletrólise, Gesel, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto, da IATI, com o estudo de viabilidade técnica e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).