Negócios

Electra e Comporte fecham acordo de autoprodução eólica para trens e metrôs

Claudio Alves, CEO do Grupo Electra (Divulgação)
Claudio Alves, CEO do Grupo Electra (Divulgação)

Os grupos Electra e a Comporte, holding brasileira com foco em transporte rodoviário e ferroviário, fecharam acordo para a implantação de um projeto de energia eólica no modelo de autoprodução de energia. O pedido formal da operação foi protocolado no início desta semana no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aguarda aprovação.

A usina terá capacidade instalada de 122 MW, sendo que a energia gerada será utilizada a partir de 2027 para o abastecimento de linhas de metrô e trem de São Paulo e Belo Horizonte operadas pela Comporte, por meio de concessões públicas. Segundo as empresa, quando estiverem totalmente operacionais, as linhas demandarão cerca de 52 MW médios.

“Este é um passo importante que coloca o grupo Comporte, de forma definitiva, nos trilhos da energia renovável no Brasil”, disse Henrique Constantino, presidente do grupo Comporte.

Para Claudio Fabiano Alves, presidente do grupo Electra, a parceria marca o início de uma fase importante de conexão entre energia e o setor de transporte, além de consolidar a atuação do grupo no desenvolvimento de projetos de autoprodução.

Os negócios da Electra

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O grupo Electra comprou a Enliv Energia, startup focada em clientes de geração distribuída (GD) em baixa tensão. O negócio é a segunda investida do grupo em poucos meses apenas em 2025, quando também comprou 13 usinas da Copel, e marca sua expansão em GD.

Em 2024, por meio de uma parceria com a Acelen, dona da Refinaria de Mataripe, e a Perfin, iniciou o desenvolvimento de um projeto de geração solar fotovoltaica de 161 MW na Bahia.

O projeto será enquadrado em autoprodução, e o acordo foi visto como sinal de maturidade da Illian Energias Renováveis, subsidiária do grupo Electra. A usina será voltada para consumo próprio da Acelen.

Aprenda com Raphael Gomes, sócio e Head da área de Energia do Lefosse, sobre autoprodução