A Eletrobras está aprimorando sua área de comercialização de energia, para fazer frente ao novo cenário previsto após a capitalização e privatização da empresa, que terá um volume significativo de energia para negociar livremente, afirmou o presidente da companhia, Rodrigo Limp, nesta sexta-feira, 16 de julho.
“Já estamos aprovando a nossa política de comercialização, que é basicamente trazer uma maior uniformidade de procedimentos na comercialização das nossas empresas, limites de riscos”, disse Limp a jornalistas, após participar de almoço com empresários, organizado pela Fecomércio RJ, no Rio.
“Vamos reforçar essa pauta de comercialização, que acreditamos que tem um grande potencial de geração de valor para a empresa. [A Eletrobras] é a maior geradora, a maior transmissora. Tem tudo para ter um maior protagonismo na comercialização”, completou ele.
Segundo Limp, a ideia é que, mesmo após a privatização, a comercialização continue sendo feita pelas subsidiárias regionais da companhia (Chesf, Furnas, Eletronuclear e CGT Eletrosul).
“A comercialização continuará sendo realizada pelas empresas, mas com uma política definida pela holding, assim como já temos em diversos outros segmentos. E até o foco da comercialização será maior no consumidor de energia, buscar desenvolver atividade de trading que hoje não fazemos, claro que de forma gradual e considerando limites de risco aprovados”, completou Limp.
