A empresa independente de óleo e gás resultado da combinação entre Enauta e 3R Petroleum já tem nome: Brava Energia. O novo nome e marca foram apresentados ao mercado nesta sexta-feira, 30 de agosto – menos de um mês depois da conclusão da fusão dos negócios, que durou cerca de quatro meses desde que a proposta da Enauta foi apresentada à 3R, em abril.
“O novo nome reforça a identidade brasileira da companhia, além de sua bravura na busca de melhores resultados. A marca destaca os atributos de uma empresa responsável, segura, eficaz, eficiente, corajosa, robusta, ágil e pragmática”, afirmou em nota o presidente da empresa, Décio Oddone.
Até dezembro, a companhia deve apresentar seu planejamento estratégico para os próximos cinco anos. Como objetivos imediatos, estão a conclusão da implantação da fase I do desenvolvimento de Atlanta, a expansão da produção em Papa-Terra, a captura das sinergias proporcionadas pela junção das duas organizações – que são avaliadas em US$ 1,2 bilhão.
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A 3R Petroleum comunicou o recebimento de carta da Enauta com proposta de combinação de negócios. Com isso, a 3R Petroleum suspenderá as diligências em curso desde janeiro para possível combinação de negócios com a PetroReconcavo. A exclusividade na tratativa foi uma exigência da Enauta, que também propôs um prazo de 30 dias para a conclusão do negócio.
No curto prazo, a Brava também pretende trabalhar na extração de maior valor dos campos em terra, “adotando uma visão realista sobre o potencial dos ativos e buscando aumentar rentabilidade, não volume de produção”, segundo a empresa.
Desde que a fusão de negócios foi concluída, a 3R – que incorporou a Enauta – teve suas avaliações de rating aumentadas pela Fitch e Standard & Poor’s Financial Services.
