A Enauta comunicou nesta quarta-feira, 27 de setembro, a emissão de R$ 1,1 bilhão em debêntures. Segundo o diretor-presidente da companhia, Décio Oddone, o valor será usado para o Capex do campo de Atlanta e para o seu “colchão de liquidez, capital de giro e flutuações do preço de petróleo que podem acontecer”.
A declaração foi dada a jornalistas durante o XI Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira e o 16º BEP – Brazil Energy Power, realizado nesta quinta-feira, 28 de setembro, pela Fundação Getúlio Vargas e pela Câmara de Comércio Americana (Amcham).
Segundo Oddone, o capex do projeto estava estimado em US$ 1,2 bilhão de dólares, mas previa a propriedade da FPSO Atlanta, que agora está arrendada para a Enauta.
“Quando a gente começou, o navio era nosso. Mas havia um contrato com a Yinson que dava a eles a opção de compra do navio em meados de 2023 e eles exerceram esse direito. O capex era US$ 1,2 bilhão considerando a compra do navio”, explicou Oddone. Considerando poços, equipamentos e instalações, segundo o executivo, o capex está em torno de US$ 600 milhões.
A FPSO tem capacidade de processamento de 50 mil barris por dia, mas esta produção ainda não foi atingida pelo campo. O óleo produzido em Atlanta é de baixo teor de enxofre e é vendido com um “pequeno prêmio” em relação ao brent, segundo Oddone.
