A Equatorial Energia encerrou o segundo trimestre de 2024 com um aumento de 8% na energia distribuída pelas suas concessionárias na comparação com o mesmo período de 2023, a 14.120 GWh. No período, a energia faturada compensada dos clientes com geração distribuída foi de 987 MWh, crescimento de 46%, e a energia faturada somou 13.133 GWh, alta de 5,9%. Os números estão em prévia operacional da empresa divulgada na noite de ontem, 5 de agosto.
Desse total, os consumidores cativos, que remuneram a distribuidora pelo uso da rede e pela compra de energia, tiveram alta de 4,2%, enquanto consumidores livres, que pagam pelo uso da rede, tiveram aumento de 12,57%, a 2.900 GWh.
No trimestre, o número de consumidores subiu 1,3%, chegando aos 14,1 milhões. O mercado livre de energia e regulado também apresentaram elevações, respectivamente, de 12% (2,9 GWh) e 4% (10,2 GW).
A Equatorial informou ainda que teve aumento de 7,9% na energia injetada em relação ao mesmo período do ano anterior, a 17.116 GWh, sendo que desse total 1.159 GWh se referem à energia injetada por sistemas de geração distribuída (GD), alta de 38,5%, e outros 84 GWh foram nos sistemas isolados, alta de 12%.
Equatorial: Números por região
Em relação às distribuidoras do grupo, a concessão do Pará apresentou um crescimento de 8,4% na energia injetada e o Amapá um aumento de 3,4%. No Pará e no Amapá, a energia distribuída do trimestre cresceu 7,3% e 18,4%, respectivamente. Já energia injetada pela mini e microgeração (MMGD) alcançou 6,0% no Pará e 3,2% no Amapá em relação ao total da energia injetada.
No Nordeste, a Equatorial apresentou crescimento de energia injetada de 9,4%, 9,6% e 5,9%, nos estados do Maranhão, Piauí e Alagoas, respectivamente. A energia distribuída cresceu 11,1% (MA), 11,5% (PI) e 8,2% (AL). Neste trimestre, a energia injetada pela MMGD cresceu 6,4% no Maranhão, 12,5% no Piauí e 7,2% em Alagoas.
Única concessão da companhia no Centro-Oeste, o estado de Goiás contabilizou um crescimento de 10,4% na energia injetada. A energia distribuída elevou 10,9% e a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8%.
Na região Sul do país, a energia injetada no Rio Grande do Sul subiu 1,6%, devido ao aumento das temperaturas até o mês de abril, ao restabelecimento da a energia em áreas afetadas pelas fortes chuvas e o registro de temperaturas baixas no mês de junho, que elevaram o consumo médio da concessão durante o período. Por outro lado, energia distribuída no estado caiu 2,9%.
Geração renovável e saneamento
Em renováveis, a geração eólica líquida foi de 773,6 GWh, enquanto a geração solar do período atingiu 104,0 GWh, um total de 877,6 GWh no trimestre, redução de 2,2% ao contabilizado na mesma etapa de 2023. O efeito total do constrained off no período foi de 151,5 GWh. Segundo a empresa, caso os efeitos de constrained-off fossem desconsiderados, a geração seria 0,8% superior quando comparada ao 2T23.
Em saneamento, a companhia encerrou com aproximadamente 82 mil economias ativas no serviço de distribuição de água, das quais 13,7 mil economias também são cobertas pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto.