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Energisa tem queda de 4,5% na venda de energia para mercado cativo

Energisa
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O consumo de energia elétrica da Energisa subiu 0,3% em março na comparação com o mesmo mês de 2024, alcançando 3,62 GWh, considerando os mercados cativo e livre. No período, a empresa apresentou quedas em quatro das cinco classes de consumo do mercado cativo, tendo como contraponto o mercado livre de energia.

Segundo a companhia, a taxa de crescimento só não foi mais expressiva no mês devido à base alta em março do ano passado, quando foi registrada o maior consumo em 14 anos, em meio aos efeitos do El Niño e ondas de calor.

A Energisa ainda apontou impactos no calendário de leitura dos clientes cativos, que foi menor frente ao mesmo período do ano passado – descontando o efeito, a alta seria de 1,2%.

No mercado cativo, o segmento industrial apresentou a maior queda na mesma base de comparação, com 24,8%, seguido por comercial (-14,3%), outros (-6,3%) e rural (-3,6%). Conforme dados da companhia, as vendas de energia total na modalidade foram de 2.611,0 GWh, redução de 4,5%. Já a classe residencial registrou alta de 0,5%, a 1,5 GWh.

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No mercado livre de energia, os consumidores rurais contabilizaram a maior alta do período, de 77,3%. Ainda apresentaram variações positivas a categoria comercial (29,5%), outros (21,1%) e industrial (8,1%). A energia associada aos consumidores livres (Tusd) foi de 1.013,4 GWh, alta de 14,5%.

Primeiro trimestre 

No resultado consolidado do primeiro trimestre do ano, o consumo de energia elétrica da Energisa apresentou avanço de 1,3%, a 10.665 GWh. Dentre os fatores que contribuíram para a alta, a companhia destaca a manutenção de temperaturas acima da média e bom desempenho da cadeia de alimentos.

Das suas nove distribuidoras, sete apresentaram crescimento no consumo, sobretudo nos estados da Paraíba (+4,5%), Sergipe (+3,7%) e Minas Gerais e Rio de Janeiro (+4,5%).

As classes residencial (+3,0%) e industrial (+3,5%) direcionaram a alta. As exceções partiram nos estados de Rondônia (-1,2%) e Mato Grosso (-0,4%). Ambas as reduções de volume registrada decorrem, principalmente, de dois fatores: a base de comparação elevada e um cenário climático menos extremo em relação ao mesmo período do ano anterior.