A Energisa permanece olhando todas as oportunidades de mercado, mas, à princípio, a distribuidora da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não demonstra muita sinergia aos negócios atuais do grupo. Por outro lado, a empresa vê interessa nas subsidiárias de transmissão e geração da CEEE, dais quais, a empresa já está no Data Room da CEEE-T, contou Maurício Botelho, diretor Financeiro e de Relações com Investidores do grupo Energisa, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 14 de maio.
“Obviamente é um ativo bem complexo, pequeno, tem seus problemas. Tem menos apelo para a gente, mas sempre vamos dar uma olhada. Quem sabe?”, disse Botelho.
Sobre os ativos de transmissão e geração da CEEE, Botelho comentou que são interessantes e que a empresa já está participando do data room da CEEE-T, que teve seu edital publicado na última quarta-feira (12), para licitação de um lote único de 6.381.908 ações nominativas, sem valor nominal, que representam, aproximadamente, 66,08% do capital social total da empresa.
Quanto ao braço de geração da estatal gaúcha, o presidente do grupo declarou que os projetos devem ser olhados com uma nova visão, uma vez que “são usinas de cotas, que vão deixar de ser. Tem que ser uma nova visão sobre o ativo”.
Além disso, a empresa possui alguns projetos de geração eólica e solar fotovoltaica, na Bahia e Paraíba, que ainda não conseguiu viabilizar em leilões regulados por conta de preço.
“Estamos reformulando a nossa parte de atuação, com um maior percentual no mercado livre e maior atuação junto com a comercializadora, para ter oportunidades mais agressivas para o segmento”, complementou o executivo, avaliando que a diversificação de atividades de negócio é interessante está dentro do objetivo estratégico da Energisa.