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Energy Hub pretende captar R$ 8 mi para desenvolver startups de energia

Energy Hub pretende captar R$ 8 mi para desenvolver startups de energia

O Sai do Papel, grupo de inovação e investimentos, e a FCJ Venture Builder, empresa de desenvolvimento de startups, anunciaram o lançamento do Energy Hub Ventures, uma corporate venture focada em transição energética e mobilidade no Brasil. O lançamento oficial será realizado no dia 28 de julho, no Rio de Janeiro.

De acordo com as empresas, a meta é captar cerca de R$ 8 milhões ao longo de cinco anos para investir em ao menos 30 startups do setor de energia. Para isso, o Energy Hub Ventures desenvolverá essas startups com base no modelo “Venture Builder 4.0”, da FCJ, que visa ampliar o desenvolvimento tecnológico de suas soluções. Além disso, a FCJ vai oferecer às startups acesso ao mercado, networking global e rede de investidores anjo.

“Juntamos a expertise do Energy Hub – o maior hub de startups do país – com a estruturação de um veículo de investimento em uma tese focada em energia para criar a primeira venture builder 100% focada no segmento”, afirma Luiz Mandarino, sócio do grupo Sai do Papel e idealizador do Energy Hub Ventures.

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Em comunicado, o grupo Sai do Papel e a FCJ explicam que a operação do Energy Hub Ventures acontecerá por meio da aplicação da cultura de open innovation, refinamento de gestão e processos, bem como aporte de capital. As empresas buscam, além do aporte inicial, auxiliar as startups na captação de mais R$ 90 milhões a partir de fundos de investimentos, empresas de venture capital e de corporate venture capital.

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Segundo Marco Vilela, CEO do Energy Hub Ventures, “esse é um movimento que vem se tornando cada vez mais natural com o aumento da busca por inovação por parte das grandes corporações”. Entretanto, ele afirma que existe uma falta de fundos e startups voltados inteiramente ao setor de energia.

“O Energy Hub mapeou a existência de apenas 350 startups focadas no segmento de energia em todo o país. O PIB do segmento representa 15% do total nacional, porém existem menos de 2% de startups nesse ramo. Um dos motivos é a dificuldade de conhecimento especializado e apoio nos momentos apropriados. É neste ponto que faremos a diferença”, afirma Vilela.