As startups voltadas para o setor de energia, conhecidas como energytechs, receberam aportes de US$ 66,4 milhões em 2021, de acordo com levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da plataforma de inovação aberta Distrito, com apoio da KPMG.
Segundo o levantamento, os recursos, que representam mais de 78% dos aportes em startups em energia desde 2015, foram aportados por meio de 11transações.
Desde 2015, o levantamento aponta para investimentos de mais de US$ 85 milhões, em 52 rodadas. O país hoje tem 157 energytechs.
A categoria que mais recebeu investimentos desde 2015 é a de energias renováveis, com mais de US$ 62 milhões captados no período. Dentro desse grupo, estão as empresas Solfácil, que já captou mais de US$ 36,6 milhões, e a Órigo Energia, que recebeu US$ 19,3 milhões em abril deste ano.
Além dessas duas, as outras energytechs que lideram o setor em investimentos captados e faturamento presumido são a Way2, Insole e Blue Sol.
Outras categorias que chamam a atenção entre as energytechs são gestão energética, eficiência energética, internet da energia, mercado de energia e baterias.
O estudo mostra ainda um panorama das energytechs no mundo, de acordo com dados da Tracxn, plataforma global que mapeia dados sobre o universo de inovação. Segundo essa plataforma, em 2020, foram investidos mais de US$ 34 bilhões nas startups de energia. Em 2021, até o momento, foram captados US$ 21,4 bilhões, indicando a possibilidade de novos recordes até o fim deste ano.
