A Eneva terá uma receita adicional estimada em R$ 362,2 milhões devido à antecipação dos contratos de potência de reserva firmados em quatro usinas termelétricas. Os projetos integram um conjunto de térmicas antecipadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do leilão de reserva de capacidade de 2021, que entrariam em vigência em julho de 2026.
Do montante, R$ 136,3 milhões serão da UTE Viana, com capacidade instalada de 175 MW, sendo comprometida uma disponibilidade de 166 MW. O início antecipado da usina a óleo ficou para 1° de agosto de 2025.
Cerca de R$ 196,8 milhões serão das UTEs Geramar I e II, com capacidade instalada total de 332 MW, sendo comprometida uma disponibilidade de potência de 291 MW no âmbito do certame. As usinas a diesel tiveram o início antecipado para 1° de outubro de 2025.
A data também é prevista para a térmica Parnaíba IV, de 56 MW, sendo 39 MW comprometidos no leilão. O projeto a gás natural receberá R$ 29,1 milhões.
O encerramento dos contratos permanece inalterado, com término previsto para 1º de julho de 2041.
>> Do Reservatório à Linha de Transmissão: o Complexo Parnaíba da Eneva
Valores a receber
Segundo a Eneva, as receitas fixas originalmente contratadas têm data-base de novembro de 2024, cujas parcelas mensais serão reajustadas a partir de novembro de 2025 pelo índice de inflação IPCA acumulado de 12 meses até outubro de 2025, contribuindo para o fortalecimento da posição de caixa da companhia e criando valor para seus acionistas com a adição de fluxo incremental ao anteriormente contratado.
As usinas do projeto Geramar e Viana foram adquiridas pela empresa no ano passado por R$ 4,2 bilhões. No acordo com a antiga dona, o BTG Pactual, a Eneva propôs parcelas de contingenciamentos.
De acordo com a Eneva, com a antecipação dos contratos, foi efetuado o pagamento de uma parcela adicional contingente de R$ 122,37 milhões, conforme previsto contratualmente. Paralelamente, serão iniciados os trâmites para a emissão de 4.381.891 novas ações ordinárias em favor do Banco BTG Pactual, resultante do exercício de bônus de subscrição aprovado em assembleia geral em 30 de setembro de 2024.
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