A Engie e a empresa Angeloni receberam aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para criarem consórcio para exploração conjunta do parque eólico Serra do Assuruá 17, via autoprodução por locação. A planta integra o complexo eólico Serra do Assuruá, localizado no município de Gentio do Ouro, na Bahia.
A Angeloni é uma rede de supermercados, farmácias e postos de combustíveis e centro de distribuição, que atua por meio de lojas físicas, online e marcas próprias nos estados de Santa Catarina e Paraná.
Conforme documentos enviados pelas empresas ao órgão antitruste, a operação foi estruturada para suprir a demanda da Angeloni e de suas afiliadas, sendo que apenas o eventual excedente de produção do projeto poderá ser comercializado no mercado.
Para a Angeloni, a operação pode ajudar a reduzir os custos de energia. Segundo a empresa. Já a Engie disse ao Cade que a operação representa oportunidade de negócio, em linha com a sua estratégia de desenvolvimento, implantação e operação de projetos de geração, em especial em projetos de fontes renováveis.
As informações referentes ao volume contratado, duração e valores envolvidos na operação não foram divulgadas.
O complexo eólico Serra do Assuruá é composto por 24 parques, 188 aerogeradores, num total de 846 MW de capacidade total instalada. A implantação do complexo começou em março de 2023 e a expectativa é que esteja totalmente operacional no segundo semestre de 2025.
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