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Engie espera definir até início de 2022 futuro de termelétricas a carvão

Engie espera definir até início de 2022 futuro de termelétricas a carvão

A Engie Brasil Energia espera ter uma sinalização mais clara sobre a venda da termelétrica Pampa Sul até o fim do primeiro trimestre de 2022, afirmou Marcelo Malta, diretor financeiro da companhia, em evento transmitido virtualmente para investidores e analistas sobre os resultados do primeiro trimestre do ano.

Como parte de seu plano global de descarbonização, a Engie colocou à venda as termelétricas a carvão Jorge Lacerda, de 857 MW, e Pampa Sul, de 345 MW.

No fim de 2020, a Engie informou que iria montar um grupo de trabalho para avaliar o futuro de Jorge Lacerda, que incluía o descomissionamento gradual da termelétrica. Depois disso, a gestora de recursos Fram Capital, que já tinha avaliado o projeto há três anos, decidiu voltar a conversar com a Engie sobre o ativo.

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A Engie fechou um acordo de exclusividade com a gestora, que garantiu o período de 120 dias, a partir de 25 de fevereiro, para a realização de “due dilligence” no empreendimento. “Estamos trabalhando em conjunto para mitigar riscos que eram importantes”, disse Malta, citando como exemplos riscos ambientais relacionados à atividade de mineração.

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“Isso nos dá a expectativa de que seja possível que o negócio seja efetivado”, completou.

Para Pampa Sul, a companhia recebeu sinalização de 12 empresas interessadas. “Estamos no processo de seleção das empresas para dar continuidade ao processo de venda. Como temos percebido avanço significativo, temos a expectativa de que até o fim do primeiro trimestre de 2022 nós tenhamos também uma indicação mais precisa quanto à venda do ativo”, afirmou Malta.