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Expectativa é de um GSF 'menos grave' em 2022 que o deste ano, prevê Engie

Divulgação Cemig
Divulgação Cemig

A hidrologia de 2022 ainda é uma incógnita, mas o GSF do próximo ano deve ser “menos grave” que o visto neste ano, segundo Marcelo Malta, diretor financeiro da Engie Brasil Energia.

Segundo o executivo, que participou de teleconferência sobre os resultados da companhia, ainda é prematuro falar de perspectiva de GSF para o próximo ano, já que tudo depende do término do período úmido que acabou de se iniciar. “A questão de carga também é uma grande incerteza, depende das perspectivas de crescimento econômico”, lembrou.

“Apesar das incertezas, a gente avalia, diante do cenário atual, que ainda teremos níveis de GSF talvez menos grave que esse ano, mas talvez tenhamos uma perspectiva não tão positiva”, disse.

As perspectivas são incertas, mas a Engie está protegida pelas medidas de proteção ao seu portfólio. “Fomos conservadores no primeiro momento. Muito difícil avaliar o que acontecer em 2022, mas conforme nossas avaliações, a gente vai adaptando nosso portfólio, podendo eventualmente até liberar energia para venda, caso a perspectiva de GSF seja mais comportado e os preços sejam favoráveis”, disse Malta.