“O mercado está dinâmico. A empresa buscou oportunidades [em transmissão] em 2016 e em 2017, quando entramos em leilões, que estavam vazios. [Na época], identificamos oportunidades e entramos no segmento de transmissão, fizemos um belo negócio. De lá para cá, continuamos fazendo isso e olhando para leilões, que não têm uma taxa de retorno atraente para nós, mas ainda olhamos esse segmento”, afirmou.
O grupo ingressou no segmento de transmissão em 2016, num dos primeiros leilões competitivos do setor, quando foi a maior vencedora com sete de 24 lotes ofertados. No período, os editais tinham passado a prever taxas de retorno mais elevadas para atrair investidores, já que os leilões dos anos anteriores tinham sofrido com muitos lotes vazios, mas ainda havia boas oportunidades porque havia menos players interessados.
Por outro lado, a Equatorial enxerga no setor de saneamento uma “avenida de crescimento”, dado os investimentos necessários para universalizar a área no país.
“Enxergamos na área de saneamento uma grande avenida de crescimento. Temos pessoas no país que não têm água e esgoto, e, hoje, os números oficiais apontam que serão necessários cerca de R$ 600 bilhões para universalizar. A Equatorial tem sido um importante player deste processo e vamos ajudar a sociedade”, destacou Miranda, argumentando que a área tem sinergia com o setor elétrico, visto que os clientes podem ser os mesmos.