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Equinor vê declínio gradual na demanda por petróleo a partir de 2030

A norueguesa Equinor anunciou ontem, 2 de novembro, sua meta de zerar as emissões líquidas de gases poluentes até 2050, incluindo emissões de produção e de consumo final de energia.

Até 2023, a companhia pretende atingir operações globais neutras em carbono. As emissões absolutas de gases de efeito estuda na Noruega a zero em 2050. Ao mesmo tempo, foi definida uma estratégia de crescimento em geração de energia renovável, assim como uma nova meta de intensidade líquida de carbono.

A companhia está se preparando para o início do declínio gradual da demanda global por petróleo e gás a partir de 2030. As decisões de investimento da Equinor vão depender de criação de valor, e não substituição de volume produzido, uma vez que, no longo prazo, a companhia espera produzir menos petróleo e gás do que produz atualmente.

A expectativa da Equinor é registrar crescimento anual médio de 3% na sua produção de óleo e gás entre 2019 e 2026. Os planos de produção, desenvolvimento e exploração na plataforma continental norueguesa continuam firmes.

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Uma vez que a demanda por petróleo e gás deve cair, as fontes renováveis de energia devem ter um crescimento significativo nos negócios da Equinor. A companhia espera atingir capacidade de produção de 4 GW a 6 GW em 2026, chegando a 12 GW a 16 GW em 2035. Essa expansão deve se dar por meio de geração eólica, com investimentos em geração eólica offshore, setor que a Equinor pretende continuar liderando.

A Equinor está ainda trabalhando no desenvolvimento de tecnologias de baixa intensidade de carbono e no estabelecimento de cadeias de valor com emissão zero, por meio de projetos como o “Northern Lights”, de captura de carbono emitido em zonas industriais na Europa.

A parcela de petróleo e gás produzidos usados na indústria petroquímica também deve crescer até 2050. 

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