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Especialistas criam associação de conselheiros para estimular governança em empresas

Em meio à crescente discussão em torno das práticas de ESG (sigla em inglês para meio-ambiente, social e governança), será lançada nesta terça-feira, 30 de agosto, a Associação de Conselheiros do Brasil (ACB), entidade que busca estimular a importância da composição de conselhos de administração em companhias de diferentes portes, sobretudo as pequenas e médias empresas. A cerimônia de lançamento ocorrerá hoje, em dois eventos simultâneos, no Rio de Janeiro e São Paulo. “A ideia [de criação da ACB] surgiu da troca de informações. Vimos que havia espaço para criar uma associação para estimular empresas para criarem estruturas de governança”, diz Sérgio Araujo, presidente do conselho de administração da ACB, integrante de conselhos de empresas e presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). “Existe no mercado um mito de que a estrutura de governança é algo apenas para grandes empresas ou estatais. E não é bem assim”, afirma ele. “Uma estrutura de governança pode ajudar muito empresas de menor porte, de porte familiar, em seu processo de sucessão”.

Em meio à crescente discussão em torno das práticas de ESG (sigla em inglês para meio-ambiente, social e governança), será lançada nesta terça-feira, 30 de agosto, a Associação de Conselheiros do Brasil (ACB), entidade que busca estimular a importância da composição de conselhos de administração em companhias de diferentes portes, sobretudo as pequenas e médias empresas. A cerimônia de lançamento ocorrerá hoje, em dois eventos simultâneos, no Rio de Janeiro e São Paulo.

“A ideia [de criação da ACB] surgiu da troca de informações. Vimos que havia espaço para criar uma associação para estimular empresas para criarem estruturas de governança”, diz Sérgio Araujo, presidente do conselho de administração da ACB, integrante de conselhos de empresas e presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

“Existe no mercado um mito de que a estrutura de governança é algo apenas para grandes empresas ou estatais. E não é bem assim”, afirma ele. “Uma estrutura de governança pode ajudar muito empresas de menor porte, de porte familiar, em seu processo de sucessão”.

Com relação à temática ESG, Araujo diz que a governança hoje não é um luxo, mas uma necessidade, por exigência legal ou por uma própria demanda no mercado. Segundo ele, para empresas de energia, por exemplo, é importante que o conselho de administração auxilie na visão sobre transição energética da companhia. “Indiscutivelmente, esse aspecto de sustentabilidade, do ESG, é relevante”, completou.

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Além de auxiliar as empresas na estruturação de seus respectivos conselhos de administração, a associação também pretende disponibilizar um “banco de conselheiros” com nomes de especialistas que possam compor os conselhos das companhias.

A ACB conta 14 sócios fundadores, todos com experiência em governança e conselhos de administração. A entidade é presidida por Carlos Alberto Ercolin, coordenador do curso de formação de conselheiros da FGV.

“Já há várias instituições de governança e de conselhos de administração no Brasil. A nossa [instituição] porém é focada no conselheiro”, explica Ercolin.

Segundo ele, na agenda de trabalho da ACB está prevista a realização de webinários e de fóruns para discutir temas ligados a conselheiros de administração e a importância do papel deles em empresas de diferentes tipos, incluindo startups, por exemplo. A associação deverá ter grupos de trabalhos específicos para diferentes assuntos, como empresas estatais, empresas familiares, etc.

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