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ExxonMobil faz mais duas descobertas na Guiana

ExxonMobil faz mais duas descobertas na Guiana

A ExxonMobil fez duas novas descobertas na costa da Guiana, a sudeste do campo gigante de Liza e da área Payara no Bloco Stabroek. Apelidados de Seabob e Kiru-Kiru, os poços onde foram feitas as novas perfurações são a sexta e sétima descobertas da petroleira na região apenas neste ano.

A companhia pretende realizar ainda este ano novas explorações na região. Segundo a ExxonMobil, duas embarcações flutuantes de armazenamento e descarga de produção (FPSO) que operam no mar da Guiana – Liza Destiny e Liza Unity – excederam sua meta inicial de produção combinada de 340 mil barris de petróleo por dia.

Um terceiro projeto, o Prosperity FPSO, que está em construção, deverá produzir 220 mil barris/dia, com previsão de início de operação no fim de 2023. Já o projeto Yellowtail deverá produzir 250 mil barris/dia em 2025, por meio do FPSO One Guyana, informou a companhia.

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Em nota, a ExxonMobil acrescentou que o volume descoberto estimado no mar da Guiana se aproxima de 11 bilhões de barris.

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Petróleo e gás offshore da Guiana

Segundo estudo divulgado pela consultoria Rystad Energy, à medida que ocorre um aumento da indústria de petróleo e gás offshore da Guiana, a receita do governo da produção doméstica está a caminho de quebrar a marca de US$ 1 bilhão este ano. Podendo chegar a marcar de US$ 7,5 bilhões em 2030.

O documento aponta que desde 2015, a região alcançou a marca de 11,2 bilhões de barris de óleo equivalente, totalizando 18% dos recursos descobertos e 32% do petróleo encontrado.

Além disso, a Rystad Energy informa que as emissões das atividades em águas profundas da Guiana são em média 9 kg de CO2 por barril de óleo equivalente, comparável ao Brasil. 

“Baixos pontos de equilíbrio e intensidade de emissões abaixo da média no Stabroek impulsionarão a Guiana de um produtor relativamente pequeno para um líder global nos próximos anos, solidificando a posição do país como um player competitivo e favorável às políticas de produção offshore”, diz o relatório.