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Gbio e Asja expandem planta de biometano em MG

Biogás/ Pixabay
Biogás/ Pixabay

A Gbio, detida pelo Fundo Gama, e a Asja Brasil receberam aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para criarem uma joint-venture focada no aproveitamento de biogás a partir dos resíduos depositados no Aterro Sabará, localizado no município de Sabará, em Minas Gerais, para produção de biometano.

O acordo faz parte de uma expansão de outra planta das empresas no local, anunciada em abril.

Ao Cade, as empresas afirmaram que a ampliação representa uma oportunidade no processamento de biogás gerado pelos resíduos depositados no aterro Sabará, em complemento às futuras atividades da joint-venture entre Gbio e Asja Brasil.

As companhias

A Gbio é uma empresa recentemente constituída para desenvolvimento de atividades de exploração, produção, transporte e comercialização de gás. Já o Fundo Gama atua no setor de saneamento, executando atividades de gestão de resíduos (limpeza pública, coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos e implantação e gerenciamento de aterros sanitários), abastecimento de água e esgotamento sanitário, sob a forma de concessão de serviços públicos e contratações privadas. O fundo não possui projetos operacionais de produção de biometano ou de gás natural no Brasil.

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A Asja Brasil é uma holding sediada em Belo Horizonte e integralmente detida, em última instância, pela Asja Itália. No momento, a companhia desempenha atividades de geração de energia elétrica para comercialização no ambiente de contratação livre por meio da Asja Sabará, que adquire o biogás gerado pelos resíduos depositados no Aterro Sabará com exclusividade.

Saída da JV

A BP Biofuels comprou 50% das ações representativas do capital social total e votante da joint-venture BP Bunge Bioenergia detidos pela Bunge Brasil Holding (50%). A operação foi aprovada pelo Cade e está sujeita à aprovação da China’s State Administration for Market Regulation, autoridade de defesa da concorrência na China.

Antes da operação, a JV era formada pela BP Biocombustíveis (50%) e a Bunge Brasil Holding (50%). Com a entrada da BP Biofuels, a operação resultará na consolidação do controle unitário do Grupo BP sobre a JV.

A JV atua principalmente na produção e comercialização de açúcar e etanol, bem como em outras atividades acessórias, como o cultivo de cana-de-açúcar e a cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana, por meio de 11 usinas no Brasil, as quais estão localizadas nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.