A Gerdau comprou a totalidade das ações das empresas Rio do Sangue e Paranatinga Energia, pertencentes a Atiaia Energia, por R$ 440 milhões.
As empresas são responsáveis pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) Garganta da Jararaca e Paranatinga II, que somam 58 MW e estão localizadas no estado do Mato Grosso. As PCHs fornecerão energia para unidades produtoras de aço da Gerdau no Brasil, em regime de autoprodução, equivalentes a aproximadamente 8% do consumo de energia de suas operações no país.
Segundo a Gerdau, a aquisição está alinhada à sua estratégia de gerar mais competitividade no custo dos seus negócios, aumentando a autoprodução de energia renovável, e em linha com o processo de descarbonização.
O valor de compra está sujeito a ajustes em função dos níveis de caixa e dívida a serem apurados na data de fechamento, conforme termos e condições usuais em transações dessa natureza e estabelecidos nos contratos.
O preço de aquisição será pago à vista, na data do fechamento, com recursos próprios disponíveis. O fechamento está condicionado à verificação de condições precedentes usuais para este tipo de operação, incluindo a aprovação pela autoridade concorrencial brasileira.
Gerdau em 2024
A empresa anunciou em dezembro de 2024 que, juntamente com a sua subsidiária Gerdau Aços Longos e a Newave Energia, empresa na qual detém participação indireta, iniciou a construção de um novo parque de geração de energia solar, em Barro Alto, no estado de Goiás.
O complexo solar Barro Alto terá capacidade total de aproximadamente 452 MWp, e receberá um investimento total de cerca de R$ 1,3 bilhão, com a conclusão da construção prevista para o primeiro semestre de 2026.
A Gerdau também anunciou a assinatura de memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com a Petrobras para explorar oportunidades comerciais e potenciais parcerias voltadas para a descarbonização de ambas as empresas.