Nuclear

Google fecha acordo com Elementl Power para três usinas nucleares nos EUA

Prédio espelhado com bicleta vermelha na frente
Prédio espelhado com bicleta vermelha na frente

O Google e a Elementl Power, desenvolvedora de projetos nucleares avançados fecharam acordo para acelerar o desenvolvimento da fonte. A big tech fornecerá o capital inicial para que a Elementl desenvolva três usinas nucleares nos EUA, cada uma com capacidade de pelo menos 600 MW.

O acordo prevê a aquisição comercial da energia pelo Google após a conclusão e faz parte do seu trabalho contínuo para obter energia de base 24 horas por dia, sete dias por semana, que abastecem suas operações.

“Essa abordagem inovadora vincula o investimento de capital diretamente à crescente demanda por energia de base limpa, com o Google tendo a opção de fornecimento comercial após a conclusão dos projetos”, disse a empresa em comunicado, ressaltando que a fonte nuclear dará a capacidade necessária para atender ao rápido crescimento da inteligência artificial e do período de inovação americano.

“A Elementl Power continuará avaliando potenciais parceiros de tecnologia, engenharia, aquisição e construção (EPC), além de outros projetos, priorizando locais específicos para desenvolvimento acelerado”, explicou a companhia.

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Ryan Mills, cofundador e presidente da Elementl Power, disse que a empresa foi lançada em 2022 para solucionar uma necessidade crítica da indústria e servir como catalisador para a formação de capital privado em projetos nucleares.

“Esta parceria com o Google representa um marco significativo na trajetória de crescimento da Elementl Power”, destacou Mills.

Big Techs impulsionam nucleares

Um grupo intersetorial formado por grandes empresas consumidoras de energia assinou compromisso, em março deste ano, apoiando a meta de pelo menos triplicar a capacidade nuclear global até 2050. O termo foi facilitado por meio da World Nuclear Association.

O grupo, que inclui Google, Amazon, Meta e Dow, se junta a 14 bancos e instituições financeiras globais, 140 empresas do segmento nuclear e 31 países no apoio à meta de triplicar a capacidade global da fonte até 2050.

Segundo a associação, esta é a primeira vez que grandes empresas fora do setor nuclear apoiam publicamente uma expansão da fonte para atender à crescente demanda global de energia.