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GranBio vai investir R$ 1,5 bilhão para produzir etanol e biometano no Alagoas

Biometano
Biometano


A GranBio anunciou nesta segunda-feira, 27 de janeiro, um complexo de Biorrefinarias na cidade de São Miguel dos Campos, Alagoas, com investimento aproximado de R$ 1,5 bilhão até 2028. Dividida em duas fases, a planta é uma parceria da empresa com a usina Caeté e com as companhias Central Açucareira Santo Antônio e Impacto Bioenergia.

Inicialmente, o parque, chamado de Exygen I, terá capacidade para produzir 160 milhões de litros de etanol por ano, a partir de 2026, utilizando resíduos do açúcar como matéria-prima. Também estão previstos 50 milhões de m³ anuais de biometano, produzido por meio da vinhaça. O projeto ainda deverá realizar a tancagem e a distribuição de biogás e derivados. 

Em sua segunda fase, a planta deve produzir outros produtos como biometano, CO2 biogênico, biofertilizantes e e-metanol.

“Esse projeto vai estar a menos de 1,5 quilômetro da tubulação de gás da Origem, que é um importante player local. [Está] a menos de quatro quilômetros da [malha de gasodutos da] TAG. Nós vamos conseguir produzir um metano neutro em carbono aqui e vender para qualquer cliente no Brasil, graças ao arcabouço legal criado pela lei do Combustível do Futuro e do arcabouço do biometano”, disse o CEO da GranBio, Bernardo Gradin, em cerimônia de lançamento, destacando que a empresa está há 13 anos atuando em Alagoas.

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A cerimônia contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que destacou a importância do complexo inaugurado para o setor de transportes e para o Brasil. Também esteve presente o ministro dos Transportes, Renan Filho, que falou sobre a relevância do projeto para a descarbonização do setor de transportes e para o avanço do Brasil como referência global em energia sustentável.

 “A história mostra que o nosso futuro passa pela redução das emissões de carbono. Para além da sustentabilidade, este projeto é de enorme relevância econômica. Combinado à estrutura geológica e à capacidade de armazenamento, o estado ganhará um diferencial competitivo, oferecendo energia de baixo custo, segurança no abastecimento e inovação tecnológica, além de gerar emprego e renda para a população de Alagoas”, afirmou Filho.