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Grupo Delta Energia capta recursos para construção de 20 usinas de GD solar

O grupo Delta Energia captou R$ 250 milhões para construção de 20 usinas solares fotovoltaicas no modelo de geração distribuída de energia, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O recurso foi captado em estruturação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), coordenada pelo Banco Modal, integrante do grupo XP, e pela consultoria do setor imobiliário One Corporate.

Grupo Delta Energia capta recursos para construção de 20 usinas de GD solar

O grupo Delta Energia captou R$ 250 milhões para construção de 20 usinas solares fotovoltaicas no modelo de geração distribuída de energia, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O recurso foi captado em estruturação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), coordenada pelo Banco Modal, integrante do grupo XP, e pela consultoria do setor imobiliário One Corporate.

O CRI é um título emitido por empresas que oferece um direito de crédito ao investidor, que pode receber uma remuneração (geralmente juros) do emissor ou quando ocorrer o vencimento do título, recebendo de volta o valor investido (principal).

Em nota, a Delta afirmou que a operação somou uma demanda total de R$ 737 milhões, atraindo diversos perfis de investidores, com os institucionais somando 66% das ordens no processo de bookbuilding.

“O impacto [da demanda] nas taxas foi significativo, chegando a uma redução de até 1,2% a.a. A operação foi um verdadeiro sucesso”, disse em nota Fabio Fukuda, responsável pela operação na XP.

O papel tem duração de até oito anos e poderá ser negociado no mercado secundário, no qual o investidor pode comprar ou vender o CRI.

Segundo Luiz Fernando Leone Vianna, vice-presidente Institucional e Regulatório do grupo Delta Energia, a companhia tem oito usinas solares fotovoltaicas prontas, seis com obras em andamento e outras seis que ainda não tiveram construção inicial. Com a conclusão do projeto das 20 usinas, o grupo contará com novos ativos no valor de R$ 500 milhões.

“Nossa entrada na geração de energia solar é um preparativo para a abertura total do mercado de eletricidade no Brasil”, diz o executivo.

(Atualizado em 20/05/2024, às 10h)