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Honeywell vê potencial de negócios com desinvestimentos da Petrobras no refino

O conglomerado industrial de origem norte-americana Honeywell enxerga potencial de mercado no Brasil a partir do processo de desinvestimentos da Petrobras na área de refino. De acordo com um dos executivos do grupo, as companhias que adquirirem as refinarias da estatal deverão fazer investimentos em aumento de produtividade, gerando possibilidade de negócios para tecnologias desenvolvidas pela empresa. “Vemos isso com bastante otimismo. São empresas adquirindo ativos com capital para fazer investimentos, aumentando a produtividade”, afirmou o vice-presidente da Honeywell Performance Materials Technologies para a América Latina, José Fernandes, à MegaWhat.

Vista da Refinaria Landulpho Alves – RLAM
Vista da Refinaria Landulpho Alves – RLAM

O conglomerado industrial de origem norte-americana Honeywell enxerga potencial de mercado no Brasil a partir do processo de desinvestimentos da Petrobras na área de refino. De acordo com um dos executivos do grupo, as companhias que adquirirem as refinarias da estatal deverão fazer investimentos em aumento de produtividade, gerando possibilidade de negócios para tecnologias desenvolvidas pela empresa.

“Vemos isso com bastante otimismo. São empresas adquirindo ativos com capital para fazer investimentos, aumentando a produtividade”, afirmou o vice-presidente da Honeywell Performance Materials Technologies para a América Latina, José Fernandes, à MegaWhat.

O programa de desinvestimentos da Petrobras na área de refino envolve a venda de oito unidades. A primeira delas, a Refinaria de Mataripe (cujo antigo nome era Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, passou a ser operada no início de dezembro pela Acelen, empresa criada pelo fundo Mubadala, que adquiriu o empreendimento por US$ 1,8 bilhão. “Vamos investir e trabalhar para modernizar os processos e aumentar a capacidade de produção, gerando novas oportunidades e fortalecendo toda a cadeia produtiva do petróleo”, afirmou o presidente executivo da Acelen, Luiz Mendonça, na ocasião.

Combustíveis sustentáveis

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Ainda na área de refino, Fernandes destaca o potencial de mercado para combustíveis sustentáveis, como diesel e querosene de aviação (QAV) verdes. Há também espaço para o desenvolvimento de nafta verde, com potencial para evitar entre 60% e 90% de emissões de dióxido de carbono, em relação ao plástico convencional. “[O desenvolvimento de] soluções para sustentabilidade é um dos grandes pilares de crescimento e investimento em pesquisa e desenvolvimento [da Honeywell]”, afirmou o executivo.

Neste ano, a Honeywell fechou contrato de serviços de tecnologia e engenharia para uma biorrefinaria da companhia brasileira ECB Group, no Paraguai. “O mercado brasileiro é muito importante para essa tecnologia”, disse Fernandes.

Hidrogênio

O conglomerado também tem investido no desenvolvimento de tecnologias voltadas para a produção de hidrogênio azul. “Ajudamos as empresas a converter o gás natural em hidrogênio azul”, explicou Fernandes.

A companhia também trabalha no desenvolvimento de tecnologias ligadas ao hidrogênio verde (obtido a partir de fontes renováveis).

(Foto: André Valentim / Agência Petrobras)

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