A Brava Energia, companhia resultante da integração de negócios entre Enauta e 3R Petroleum, anunciou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de operação do FPSO Atlanta.
Entretanto, a embarcação ainda depende da liberação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar. Segundo executivos da Brava Energia, a “operação padrão” da agência dilatou os prazos de interlocução.
“A companhia segue empenhada em atender os pedidos para a autorização pendente da ANP para iniciar a produção na nova plataforma”, declarou a Brava Energia em nota.
A embarcação chegou ao Brasil em maio e já está com as conexões submarinas concluídas. A companhia esperava ter o primeiro óleo no ativo em agosto.
Mesmo com a demora da ANP, a Brava Energia informa que a implantação do sistema definitivo do campo “se mantém aderente ao plano de investimento sancionado em fevereiro de 2022”.
O FPSO Atlanta tem capacidade de produzir até 50 mil barris de óleo por dia e irá operar no campo de mesmo nome na Bacia de Santos, em um projeto iniciado pela Enauta. A Brava Energia tem 100% da operação no campo de Atlanta, que atualmente está em produção antecipada com o FPSO Petrojarl I, com capacidade de 20 mil barris de óleo por dia.
Produção da Brava Energia aumenta em agosto
A Brava Energia anunciou seus dados de produção de agosto. No mês, foram produzidos 56,6 mil barris de óleo equivalente por dia, contra 54,9 mil barris de óleo equivalente em julho.