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Indústria de energia elétrica se mantém aquecida e M&As crescem 45% em nove meses

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Negócios entre empresas | Imagem de Rawpixel do FreePik

O número de operações de fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês) no setor elétrico subiu 45% nos últimos nove meses, chegando a 51 transações frente as 35 registradas no mesmo intervalo de 2023. O dado é de um levantamento feito com 43 setores da economia brasileira pela KPMG.

Das operações, 37 foram fechadas entre empresas brasileiras. Outras 14 envolveram empresas de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de companhias estabelecida no Brasil; quatro por empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil; e uma foi concretizada por estrangeira comprando, de estrangeiros, empresa estabelecida no Brasil.

As operações fechadas entre empresas brasileiras saíram de 26 para 37, enquanto outros dois formatos com companhias estrangeiras estavam zerados nos nove primeiros meses de 2023.

“A pesquisa apontou que a indústria de energia elétrica se manteve aquecida no mercado interno com um aumento considerável de transações fechadas no período. Os investidores procuraram formas de se manter competitivos e buscar parcerias, principalmente, em um ambiente de mudança climática”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

Números gerais

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No período de pesquisa, a KPMG identificou 1.196 operações de fusões e aquisições, alta de 5% se compararmos com o mesmo intervalo de 2023, quando foram finalizadas 1.142 transações. Os setores com maior destaque no período foram de tecnologia da informação (355 operações), empresas de internet (199) e instituições financeiras (68).  

“O mercado de fusões e aquisições apresentou um crescimento no número de transações em relação aos nove meses anteriores. Companhias de tecnologia da informação continuaram como o principal setor em número de operações, fortemente impulsionado por fundos de capital de risco e private equity, que corresponderam a mais de 65% das transações do setor”, finalizou Coimbra.