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Indústria solar fotovoltaica emprega mais mulheres que a média de todos os setores de renováveis

A indústria de energia solar fotovoltaica se consolidou como o principal empregador no setor de energia renovável, tanto em número total de funcionários, quanto em equilíbrio de gênero. A conclusão é do novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), que aponta que a indústria de energia solar fotovoltaica emprega 4,3 milhões de pessoas – um terço de todos os empregos de energia renovável em todo o mundo -, e que as mulheres representam 40% desse número.

Indústria solar fotovoltaica emprega mais mulheres que a média de todos os setores de renováveis

A indústria de energia solar fotovoltaica se consolidou como o principal empregador no setor de energia renovável, tanto em número total de funcionários, quanto em equilíbrio de gênero. A conclusão é do novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), que aponta que a indústria de energia solar fotovoltaica emprega 4,3 milhões de pessoas – um terço de todos os empregos de energia renovável em todo o mundo -, e que as mulheres representam 40% desse número.

Segundo a agência, a participação das mulheres no segmento é quase o dobro da participação de mulheres na indústria eólica, de 21%, e no setor de petróleo e gás, de 22%. Além disso, também é superior à média de mulheres empregadas em todos os setores das energias renováveis, que é de 32%.

O relatório ainda aponta uma maior participação das mulheres em fábricas de sistemas fotovoltaicos, representando 47% da força de trabalho. Prestadoras de serviços e desenvolvedoras seguem com 39% e 37%, respectivamente, enquanto as instaladoras têm a menor fatia, com apenas 12% da força de trabalho do segmento.

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“Uma transição energética justa e inclusiva não se trata apenas de acesso à energia. Trata-se de garantir que todos estejam incluídos e se beneficiem do processo”, diz Francesco La Camera, diretor-geral da Irena. “As descobertas do nosso novo relatório são promissoras e confirmam o grande potencial da energia renovável como empregadora igualitária, mas também sinalizam a necessidade de intensificar nossos esforços para abrir caminho para que mais mulheres liderem a transição energética e moldem nosso futuro compartilhado”.

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Apesar de comemorar o crescimento, o relatório destaca a necessidade de igualdade de oportunidades para as mulheres em cargos técnicos em ciências, tecnologia, engenharia e matemática e em outras áreas profissionais, onde ocupam 38% e 32% dos cargos, respectivamente.

Além disso, destaca que há um amplo espaço para as mulheres assumirem mais cargos de tomada de decisão, pois atualmente ocupam 30% dos cargos gerenciais e apenas 13% dos cargos de gerenciamento sênior o segmento solar fotovoltaico.

Novas oportunidades de igualdade de gênero na indústria solar, é vista pela Irena para usinas descentralizada. Adicionalmente, as mulheres representam 35% de outros cargos não técnicos, como marketing, vendas, distribuição e montagem e instalação de produtos.

A pesquisa global da agência contou com cerca de 1.300 pessoas e organizações, sendo realizada em 2021.Este é o terceiro relatório da série Perspectiva de Gênero, que é parte integrante sobre os efeitos da implantação de energia renovável durante as transições energéticas.

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