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Investimento de US$ 3 bilhões na Margem Equatorial está mantido, diz Jean Paul Prates

A Petrobras mantém a campanha exploratória da Margem Equatorial, que prevê 16 poços e investimentos de US$ 3 bilhões. “Não há por que alterar, não recebemos uma negativa peremptória, não terminamos o processo”, disse a jornalistas o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em evento pelos 70 anos da Petrobras nesta terça-feira, 3 de outubro. A Margem Equatorial abrange cinco bacias, entre elas a Bacia Potiguar e a Foz do Amazonas.

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A Petrobras mantém a campanha exploratória da Margem Equatorial, que prevê 16 poços e investimentos de US$ 3 bilhões. “Não há por que alterar, não recebemos uma negativa peremptória, não terminamos o processo”, disse a jornalistas o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em evento pelos 70 anos da Petrobras nesta terça-feira, 3 de outubro. A Margem Equatorial abrange cinco bacias, entre elas a Bacia Potiguar e a Foz do Amazonas.

Na última semana, a Petrobras conseguiu nova licença exploratória para dois poços na Bacia Potiguar. Por outro lado, a estatal vem travando com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) uma batalha pelo licenciamento ambiental da Foz do Amazonas. O licenciamento foi negado pelo Ibama em maio e, em agosto, a Advocacia Geral da União emitiu parecer favorável à estatal.

Com o licenciamento para a Bacia Potiguar em mãos, a Petrobras vai submeter o navio-sonda para a limpeza de casco exigida por questões ambientais e então enviar a embarcação para perfuração do poço Pitu Oeste, no campo de Pitu, na Bacia Potiguar. Segundo Prates, a atividade de perfuração no campo Pitu deve durar quatro meses.

Apesar de celebrar a autorização para a Bacia Potiguar, a Petrobras não perde o foco da Foz do Amazonas. “Em relação à Foz do Amazonas, nós esperamos evoluir mais. As discussões vão se intensificar para ser o próximo destino dessa sonda”, disse Prates. “Se houver de alguma forma entendimento do Ibama de que podemos ir para lá com a sonda fazer a Avaliação Pré-Operacional (APO), a gente pode levar. Pode ser inclusive uma APO sem sonda. Tudo vai depender do Ibama”, complementou o presidente da companhia.

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Ao mesmo tempo em que afirma não haver mudança de planos em relação à Foz do Amazonas, Prates diz respeitar o tempo do Ibama para avaliar o licenciamento. “Não faz sentido ficar pressionando, o Ibama está fazendo o que tem que fazer”, disse.

Quem também defendeu a exploração de novas fronteiras foi o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Pietro Mendes, que estava representando o Ministério de Minas e Energia. Mendes também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Em seu discurso durante a cerimônia, o secretário celebrou a licença para a exploração na bacia Potiguar e afirmou que a cultura de segurança e meio ambiente da Petrobras são “impressionantes. E por isso acreditamos que podemos sim ir para novas fronteiras com exploração segura e ambientalmente responsável”, disse Mendes.