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Karoon reduz previsão de produção no Brasil para 2024 por conta de problemas em Baúna

A petroleira australiana Karoon revisou para baixo sua expectativa de produção no Brasil para 2024, que antes estava em uma faixa entre 8 milhões e 10 milhões de barris por dia, para uma faixa de 7,2 milhões a 9 milhões de barris por dia. A redução se deve a problemas no FPSO do projeto Baúna identificados em novembro de 2023 e que só devem ser resolvidos no quarto trimestre de 2024. A empresa divulgou comunicado sobre o tema nesta terça-feira, 23 de janeiro.

FPSO Cidade de Itajaí, da Ocyan
FPSO Cidade de Itajaí, da Ocyan

A petroleira australiana Karoon revisou para baixo sua expectativa de produção no Brasil para 2024, que antes estava em uma faixa entre 8 milhões e 10 milhões de barris por dia, para uma faixa de 7,2 milhões a 9 milhões de barris por dia. A redução se deve a problemas no FPSO do projeto Baúna identificados em novembro de 2023 e que só devem ser resolvidos no quarto trimestre de 2024. A empresa divulgou comunicado sobre o tema nesta terça-feira, 23 de janeiro.

No ativo, opera o FPSO Cidade de Itajaí, arrendado pela Karoon e operado pela Altera&Ocyan, joint-venture entre a Ocyan (ex-Odebrecht Óleo e Gás) e Altera Infrastructure.

A Karoon informa que, por conta de problemas operacionais na embarcação, a produção de dois poços do Baúna foi afetada no final de novembro. Um dos poços voltou a produzir dentro de uma semana, mas o outro está improdutivo até o momento.

A empresa avalia que o poço precisará de intervenções avaliadas entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, com custo inteiramente financiado pela Karoon. Os procedimentos devem durar cerca de 20 dias, mas o início dos reparos depende da disponibilidade dos equipamentos e serviços, e da obtenção de aprovações regulatórias. Por isso, a empresa calcula que o poço só voltará a produzir no último trimestre deste ano.

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Com a revisão da produção estimada para o Brasil, a produção global da Karoon para o ano deve estar na faixa entre 11,2 e 13,5 milhões de barris por dia, abaixo da previsão inicial que era entre 12 e 14,5 milhões de barris por dia.

O custo de produção deve ficar na faixa entre US$ 10,5 e US$ 15 por barril, ante o valor inicialmente previsto entre US$ 9 e US$ 14 por barril. Segundo a Karoon, o aumento no custo se deve à redução na produção e aos custos de intervenção, e devem ser parcialmente compensados pelo faseamento das despesas operacionais.

Baúna está localizado em águas rasas da Bacia de Santos, na concessão BM-S-40. O ativo foi adquirido da Petrobras em 2020.