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Lucro da Cteep cresce 172,6% no 4º tri, a R$ 363,6 milhões

O lucro líquido regulatório da transmissora ISA Cteep somou R$ 363,6 milhões no quarto trimestre de 2022, crescimento de 172,6% na comparação com o resultado do ano anterior.

Lucro da Cteep cresce 172,6% no 4º tri, a R$ 363,6 milhões

O lucro líquido regulatório da transmissora ISA Cteep somou R$ 363,6 milhões no quarto trimestre de 2022, crescimento de 172,6% na comparação com o resultado do ano anterior.

O resultado refletiu, em parte, uma menor despesa com imposto de renda, por conta da entrada em operação de projetos incorporados a empresas controladas de lucro presumido. O resultado financeiro negativo em R$ 155 milhões, 28,2% menor que o do período anterior, também contribuiu com o crescimento do lucro líquido regulatório.

O resultado regulatório é considerado pelas empresas e pelos próprios analistas de mercado como mais aderentes ao retrato financeiro atual. Nesse tipo de contabilização, a receita representa os recebimentos da companhia, refletindo no seu fluxo de caixa, e os investimentos são reconhecidos no balanço patrimonial como ativo imobilizado.

No regulatório, a receita reflete a receita anual permitida (RAP) registrada conforme o faturamento, no prazo da concessão. Nesse critério, a receita líquida da Cteep cresceu 34,1% no trimestre, a R$ 891,2 milhões.

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O Ebitda (sigla em inglês para resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia, por sua vez, cresceu 37,1%, a R$ 634,7 milhões.

As transmissoras também reportam os resultados financeiros de acordo com as regras internacionais, conhecidas pela sigla em inglês IFRS. Nessa contabilização, os investimentos são reconhecidos no balanço patrimonial como ativo financeiro. A distribuição de proventos aos acionistas leva em conta o IFRS.

O lucro líquido IFRS da ISA Cteep no trimestre foi de R$ 543 milhões no trimestre, retração de 37,1% em relação ao lucro de R$ 863 milhões obtido no quarto trimestre de 2021. 

A retração acompanha a receita operacional líquida, que somou R$ 1,23 bilhão, queda de 14,3%. No IFRS, as receitas se referem aos investimentos realizados ao longo da concessão, e são registradas com o conhecimento da margem de implementação de infraestrutura e determinação da taxa de desconto do ativo contratual.