A Energisa teve lucro líquido de R$ 989,7 milhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 32,1% em comparação com o mesmo período de 2021.
O resultado refletiu questões contábeis e não recorrentes dos investimentos em transmissão, além do efeito positivo de R$ 398,2 milhões referente à marcação a mercado de derivativos, sem efeito caixa, de bônus de subscrição atrelado à uma emissão de dívida da companhia.
Desconsiderando esses eventos não recorrentes, o lucro líquido consolidado do trimestre seria de R$ 385,5 milhões, redução de 13,8% na comparação com o lucro recorrente do mesmo período do ano passado.
Das 11 distribuidoras do grupo, tiveram retração no lucro seis. Quatro tiveram aumento e uma saiu do prejuízo para o lucro.
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A receita operacional líquida da companhia cresceu 3%, a R$ 6,2 bilhões. Desconsiderando as receitas de construção, a receita líquida caiu 4,9%, a R$ 5 bilhões. Os custos e despesas controláveis totais cresceram 11,3%, a R$ 826,6 milhões.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 22,2%, a R$ 1,69 bilhão. Excluindo os eventos não recorrentes, o Ebitda do trimestre seria de R$ 1,48 bilhão, aumento de 11% na base anual.
A energia vendida no mercado cativo faturado da Energisa caiu 0,8% no trimestre, para 7.255,6 GWh. Considerando o mercado livre, no qual a companhia recebe uma receita pelo uso da rede, houve alta de 1,4%, a 9.180,1 GWh.
