O grupo Neoenergia apurou lucro líquido de R$ 1,002 bilhão no segundo trimestre. O resultado é mais que o dobro (137%) do alcançado em igual período do ano passado.
Na mesma comparação, a receita operacional líquida da companhia cresceu 45%, somando R$ 9,529 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 108%, para R$ 2,3 bilhões.
O volume total de energia injetada no segundo trimestre alcançou 18.702 gigawatts-hora (GWh), com crescimento de 11% em relação ao período de abril a junho do ano passado. E o total de consumidores do grupo totaliza 15,6 milhões de clientes.
O segundo trimestre já reflete o resultado do período completo da Neoenergia Distribuição Brasília (antiga CEB-D), incorporada à Neoenergia em 2 de março, depois que o grupo venceu o leilão de privatização da distribuidora no fim do ano passado.
No segmento de distribuição, quatro empresas do grupo (Coelba, Cosern, Celpe e Elektro) registraram indicadores de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) abaixo do limite regulatório estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no segundo trimestre de 2021. Apenas a companhia de Brasília apresentou DEC de 8,5 horas, acima da meta regulatória de 7,61 horas, porém menor que o obtido de abril a junho de 2020, de 9,14 horas.
Nos primeiros seis meses do ano, a companhia investiu R$ 3,5 bilhões, volume 51% maior que o contabilizado de janeiro a junho de 2020. Segundo o CEO da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, grande parte dos investimentos é referente aos negócios de transmissão e energias renováveis, em que a empresa tem entregas previstas para este ano e 2022.
* Reportagem atualizada em 21/07/2021, às 12h59, para corrigir os indicadores de DEC da Neoenergia Distribuição Brasília.