A Omega Energia teve lucro líquido de R$ 137 milhões no último trimestre de 2022, retração de 76% em relação ao lucro obtido no mesmo período do ano anterior, de R$ 576,1 milhões. A diferença se deu porque os últimos três meses de 2021 foram positivamente afetados por uma receita não recorrente de R$ 661,1 milhões, devido a reversão de uma baixa contábil por impairment sobre o Complexo Chuí.
A receita líquida da Omega somou R$ 721 milhões no trimestre, aumento de 32% na comparação anual. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, que desconsidera eventos não correntes e sem efeito caixa, caiu 4% no período, a R$ 388,8 milhões.
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Segundo a companhia, a produção de energia durante o ano passado somou 6.805,3 GWh, leve retração de 3% na comparação com 2021. Houve retração de 9% na geração do Complexo Delta, por causa do fenômeno climático La Niña, que trouxe chuvas e afetou negativamente a safra de ventos da região.
A geração ficou ainda 8,9% abaixo do esperado para o ano, sendo que o impacto de R$ 30,7 milhões da performance operacional abaixo da meta terá 60% do valor coberto por garantias de disponibilidade do provedor de serviços de operação e manutenção.
