A fabricante brasileira de máquinas e equipamentos WEG reportou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 38,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O desempenho refletiu a expansão da receita da companhia, suportada pela atividade nas principais regiões externas de atuação da companhia, além do crescimento da demanda no Brasil em produtos industriais como óleo e gás, papel e celulose e mineração, além de motores elétricos de baixa tensão e componentes de automação.
A exceção, no Brasil, foi o negócio de geração solar distribuída, que teve retração da receita no trimestre, devido à entrada em vigência das novas regras da Lei 14.300, conhecida como marco legal da geração distribuída.
A receita operacional líquida da WEG cresceu 12,7% no trimestre, a R$ 7,7 bilhões. No mercado interno, o aumento foi de 5,4%, a R$ 3,6 bilhões, enquanto no mercado externo a receita cresceu 20,6%, a US$ 777,2 milhões.
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No segmento de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD), a receita operacional líquida da WEG somou R$ 1,9 bilhão no mercado interno, queda de 3,3%, mas cresceu 35,2% no mercado externo, a R$ 1 bilhão.
Segundo a companhia, apesar dos desafios adicionais presentes no mercado de GD, a WEG acredita no potencial da fonte solar fotovoltaica, especialmente quando considera também a geração centralizada.
Já no mercado externo, o segmento de GTD aproveitou as oportunidades em transmissão e distribuição na América do Norte, com a venda de transformadores para parques de geração renovável nos Estados Unidos e boa demanda no mercado mexicano. Em geração, a WEG destacou o bom desempenho da sua operação na Índia, além da construção de uma carteira robusta para os próximos trimestres para fornecimento no mercado europeu.
