A EDP Brasil obteve lucro líquido de R$ 495,8 milhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 82,9%, refletindo , entre outros fatores, o desempenho da distribuidora, aumento da receita, redução de gastos não gerenciáveis e também dos gastos com pessoal, materiais, serviços e outros (PMSO).
Os resultados das participações societárias também contribuíram, saindo de prejuízo de R$ 356 mil para lucro de R$ 68,35 milhões, com o aumento de 321,7% no resultado proporcional à sua participação na Celesc, para R$ 69,8 milhões.
A receita operacional líquida subiu 8% no trimestre, para R$ 3,44 bilhões. O PMSO caiu 2%, mesmo com o aumento de receita e expansão da companhia, para R$ 327 milhões.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 50,1%, para R$ 1,05 bilhão. Ajustado por fatores não recorrentes e não caixa, o Ebitda subiu 34,3%, para R$ 807,4 milhões.
No segmento de distribuição, a receita operacional líquida subiu 16,1%, para R$ 2,1 bilhões, e o Ebitda subiu 61,3%, para R$ 458 milhões. As provisões para créditos de liquidação duvidosa (PECLD) somaram R$ 30,2 milhões, queda de R$ 3,4 milhões na comparação anual.
A receita da companhia com a geração hídrica subiu 23,1%, para R$ 390 milhões, e o Ebitda subiu 54,1%, para R$ 262,3 milhões. Já a receita líquida com geração termelétrica caiu 21,9%, para R$ 389,2 milhões, e o Ebitda recuou 19,1%, para R$ 133,6 milhões.
O segmento de transmissão de energia viu alta de 74,6% na receita total no trimestre, para R$ 439,6 milhões. O Ebitda dessas operações avançou 87,2%, para R$ 157 milhões.