As projeções de menos chuvas levaram a um aumento de 51,2% no volume de contratos de energia negociados na BBCE em março em relação ao mesmo mês de 2024, movimentando R$ 10,1 bilhões. O montante foi distribuído em 6,8 mil operações, retração de 13,9% na mesma base de comparação.
Com maior volume financeiro e menos operações, o volume energético teve retração de 25,5% no comparativo com março de 2024, saindo de 50,4 GWh para 37,5 GWh.
De acordo com Eduardo Rossetti, diretor-executivo Comercial, de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, diante de projeções e divulgações sobre uma menor perspectiva de chuvas, os preços dos ativos de energia negociados na BBCE tiveram grande alta em março, com destaque para os vencimentos em no terceiro trimestre, bem como o ativo anual 2026.
“Os impactos foram sentidos em todas as semanas e, na última semana do mês, com atualizações nas projeções, houve um recuo expressivo de preços”, destacou.
Notícias Relacionadas
Comercialização
CCEE propõe plataforma para comparar preços e ampliar competição no mercado livre
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) pretende discutir com o mercado a criação de um site de comparação de preço para melhorar a competição dentro do mercado livre de energia. A solução deve ser debatida após fechamento da consulta pública que trata da instituição do open energy e das regras para coibir abuso de poder […]
MinutoMega
Preços devem seguir tendência de alta até 2026, com Eduardo Rossetti
No MinutoMega desta quinta-feira, 3 de abril, a jornalista da MegaWhat Natália Bezutti conversa com Eduardo Rossetti, diretor-executivo Comercial, de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, que fala sobre a tendência de alta dos preços no mercado de curto prazo, que chegou no final de março a R$ 324,71/MWh também no horizonte até 2026. Eduardo […]
Dentre os contratos que mais tiveram variação estão a energia convencional para fornecimento em setembro no Sudeste, que teve alta de R$ 87,34, cerca de 29,08% e o terceiro semestre, que subiu 28,99%.
Contratos de energia
A disparada do PLD na virada do mês, levantou questionamentos sobre a aversão ao risco dos modelos de precificação e a indefinição da nova governança para os aprimoramentos dos modelos usados na formação de preço, e sobre os planos do governo nesse sentido.
A maior volatilidade, especialmente dentro do dia, é esperada já que, com a crescente participação das fontes intermitentes, há maior necessidade de energia despachada quando a geração renovável cai.
>>> Ouça também: Disparada do PLD expõe geradores do Nordeste a perdas milionárias
