Diversos segmentos do mercado de petróleo e gás natural já sentem sinais de melhoria da atividade, mesmo com a continuidade de medidas de restrição em razão da pandemia da covid-19, indica a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) no levantamento “Oportunidades no mercado de petróleo, gás e naval no estado do Rio de Janeiro”.
O estudo indica que o primeiro trimestre de 2021 registrou 474 novas vagas, um crescimento de 100% em relação às posições abertas no último trimestre de 2020. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o volume de vagas superou o apurado no período de fevereiro a junho de 2020.
A federação usou como fonte as informações de vagas nos sites das empresas do mercado situadas no estado do Rio de Janeiro, além dos sites de busca de oportunidades, como por exemplo, o LinkedIn. Conforme os dados registrados nas empresas, em fevereiro de 2020, início da pandemia no país, havia 375 vagas. No mês de junho do mesmo ano foram apenas 5 oportunidades mapeadas, confirmando o impacto da crise sanitária no país.
“A recuperação a partir do segundo semestre de 2020, mesmo que parcial, está atrelada principalmente a conjuntura internacional do aumento do preço do barril de petróleo e à expectativa de retomada econômica mundial, com o avanço das campanhas de vacinação no combate à pandemia da covid-19”, destaca Fernando Ruschel Montera, coordenador de Relacionamento de Petróleo, Gás e Naval da federação.
O levantamento também registrou que 56% das vagas formais no primeiro trimestre de 2021 foram destinadas ao nível superior completo, destacando-se posições para analistas, engenheiros e estagiários universitários. Para trabalhadores com curso superior em andamento foram 15% das oportunidades, enquanto no nível técnico registrou 14%, e no ensino médio, 8% das vagas.
Mesmo com a menor participação, a Firjan destaca o aumento na participação do ensino médio no total de vagas ofertadas no comparativo entre primeiro trimestre de 2021 e o último trimestre de 2020. Cargos como operador, assistente, auxiliar, jovem aprendiz, inspetor, projetista, entre outros, normalmente exigem somente o ensino médio como formação.
